O euro se recuperou fortemente e rompeu a marca de 1,1200 em relação ao dólar, impulsionado por um dólar mais forte.
O presidente Trump divulgou um acordo comercial "significativo" com o Reino Unido, mas as tarifas críticas de 10% permanecem inalteradas, o que não deixou o mercado totalmente animado. Essa situação causou uma atmosfera cautelosa entre os investidores.
De acordo com os dados mais recentes do mercado de trabalho, na semana encerrada em 3 de maio, o número de pedidos de seguro-desemprego pela primeira vez nos Estados Unidos caiu para 228 milhões. Embora esse número tenha caído em relação aos 241 milhões que não foram revisados na semana anterior, foi um pouco menor do que as expectativas do mercado, mostrando que a situação do emprego é mista.
Durante o pregão asiático de sexta-feira, o euro recuperou parte das perdas do dia em relação ao dólar, oscilando em torno de 1.1230. No entanto, o euro se desvalorizou em relação ao dólar, já que o dólar ganhou apoio de indicadores econômicos positivos dos EUA, bem como de uma redução nas tensões comerciais internacionais.
A postura de Trump em relação à China continua dura, especialmente depois de nomear um novo enviado especial para a China. Embora as discussões sobre possíveis isenções tarifárias ainda estejam em andamento, o governo dos EUA parece hesitante. Trump disse que eles "não buscam muitas isenções", destacando sua cautela.
Do lado do euro, a moeda única continua a enfrentar ventos contrários. As expectativas do mercado para novos cortes nas taxas do Banco Central Europeu são maiores, e há especulações de que um corte nas taxas pode ser implementado já na reunião de junho. Embora os funcionários do Banco Central Europeu tenham expressado preocupação com as perspectivas econômicas da zona do euro, eles ainda acreditam que a inflação se recuperará de forma constante para a meta de 2% até o final do ano, o que cria expectativas contraditórias para a tendência futura do euro.